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Secretário de Cultura pede ajuda e Lula responde: “Vamos reabrir o Teatro Nacional”

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Em encontro com o presidente Lula (PT), nesta quarta-feira (8/2), o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues, pediu ajuda do governo federal para concluir a reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro. Fechado há 10 anos, o GDF já havia autorizado o repasse de R$ 55 milhões para a conclusão da obra na Sala Martins Pena em 2022.

Por meio de publicação nas redes sociais, Bartolomeu registrou o encontro com Lula e garantiu que o atual presidente foi solicitado ao pedido.

“Foi uma abordagem direta, para ouvir exatamente o que eu esperava ouvir do presidente Lula: ‘Vamos ajudar a reabrir o Teatro Nacional. Não vamos perder tempo e estabelecer logo um conjunto de trabalho. O Teatro precisa voltar”, publicou o secretário da pasta.

Segundo Bartolomeu disse à coluna, a previsão é de que toda a obra de reforma custe R$ 250 milhões.

Obras no Teatro Nacional

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) homologou, em dezembro do ano passado, o resultado final do edital de concorrência n°2/2022, elaborado pela Novacap, que selecionou a Porto Belo Engenharia para a realização da reforma da Sala Martins Pena .

A etapa concluiu um longo trâmite jurídico que visava atender a todos os rigores processuais para plena execução da obra. O prazo de vigência do contrato é de 21 meses.

Com aporte de aproximadamente R$ 54 milhões, a empresa será responsável pela reforma das instalações prediais, sobretudo, elétrica e climatização; recuperação estrutural; restauração de pisos, revestimentos, esquadrias e de imóveis, incluindo revestimentos acústicos; além de atualização tecnológica e de segurança das estruturas e dos controles cênicos, respeitando os requisitos de acessibilidade.

histórico

Em janeiro de 2014, no rastro da tragédia da Boate Kiss, o Teatro Nacional foi fechado por recomendação do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público, por não atender às normas de acessibilidade e segurança vigentes. Os órgãos de fiscalização identificaram 132 pontos de não conformidade. No mesmo ano, a então Secretaria de Cultura abriu licitação para posterior contratação do projeto executivo de reforma.

A complexidade arquitetônica do projeto e a ousadia quanto aos recursos tecnológicos planejados resultaram em um orçamento total de mais de R$ 200 milhões.

No governo Ibaneis Rocha, avalia-se que a melhor alternativa seria a direção do projeto executivo de forma, para permitir a execução da obra em etapas, gradualmente, de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros.

Tal seguiria que, em uma primeira fase, fosse reaberta a Sala Martins Pena e, posteriormente, as salas Alberto Nepomuceno, Villa-Lobos e o Espaço Dercy Gonçalves.



Fonte Metropoles

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