Quem é o coronel Naime, preso acusado de retardar a atuação da PM em 01/08

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O ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime, preso no âmbito da 5ª fase da Operação Lesa Pátria, atuava como chefe do departamento desde abril de 2021.

Formado em direito e com bacharel em segurança Pública pela Academia de Polícia Militar de Brasília, ele tem currículo experiência em direito administrativo, penal militar e penal. Naime já atuou na área de contratos administrativos, licitações e convênios federais, dentro e fora da PM.

Naime tem 51 anos e dois filhos, de 9 e 11 anos, frutos da relação com a ex-esposa. Atualmente, ele é casado com outra mulher.

Condecorações

Na PMDF, Naime recebeu a Medalha da Ordem dos Cavaleiros de Rabelo. O atual comandante da PMDF, escolhido pelo interventor Ricardo Cappelli, Klepter Rosarecebeu uma condecoração no mesmo evento.

Naime também recebeu a Ordem de Rio Branco, condecoração dada pelo presidente da República a pessoas, militares corporativos ou instituições civis por serviços ou méritos convidados. Também ganhou uma medalha comemorativa por 10 anos de bons serviços prestados à sociedade.

Atuação no dia 8

Então comandante de Operações da PMDF, Naime pediu folga e foi dispensado na véspera das invasões dos Três Poderes. Como o Metrópoles revelou, após os atos, a Corregedoria da Polícia Militar iniciou uma apuração para investigar se Naime retardou a tropa intencionalmente para permitir uma fuga de manifestantes.

Mesmo de folga, Naime foi chamada de emergência e acabou ocorrendo no dia das invasões. O policial nega que tenha feito corpo mole e afirma que agiu com a técnica e o rigor previsto em lei. Leia aqui a íntegra da posição de Naime.

Operação Lesa Pátria

A Operação Lesa Pátria visa identificar participantes, financiadores e fomentadores dos atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília.

Na data, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por extremistas, que promoveram violência e dano generalizado nas sedes dos Três Poderes.



Fonte Metropoles

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