O amor do Eduardo pelas aves é realmente admirável, mas de onde esse sentimento surgiu? Ele conta que sondou a mãe dele para responder a essa pergunta. “Minha avó é a pessoa que sempre demonstrou muito interesse no tema e acho que é a que apresenta alguma conversa comigo sobre essa paixão. Meus pais não entendem nada sobre o assunto. Minha mãe brinca que se não fosse por mim, ela chamaria todas as aves que passam por aqui de “bichinhos”. Ela disse que eu já era tão predestinado a isso que a escolha da decoração do meu quarto, quando eu ainda nem era nascido, foi de animais. Segundo ela, perto dos meus dois anos de idade, a única brincadeira que, de fato, me entretinha, era montar uma grande fazenda, com diversos tipos de animais. Livros sobre o assunto, lembro-me de me interessar, perto dos meus três anos, tanto que minha alfabetização aconteceu por meio de um livro de alfabeto em que cada letra, apresentou uma ave. Com oito anos ganhei meu primeiro binóculo, em 2016, fiz a minha primeira passarinhada com um grupo de observadores aqui de Brasília, os ‘Observaves’. começando fotografando com um celular que mal dava para ver qual ave era e em maio de 2019, aos 11 anos, ganhei do meu pai a minha primeira máquina, uma Nikon Coolpix P600. Esta paixão foi crescendo tanto, a ponto de meus pais se mudarem de um apartamento pequeno, para uma casa, com quintal grande. Outro fato que minha mãe menciona é que sempre quis assistir ao Globo Repórter quando o assunto era animais”, descreve.