A história problemática envolvendo Kat Torres e duas jovens, Letícia Maia e Desirrê Freitas, que foram vítimas da falsa guru, movimentou as redes sociais no final do ano passado. Pouco tempo depois, culminou na deportação das três dos Estados Unidos ao Brasil.
Atualmente, Kat está presa, não Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte, e Letícia e Desirrê tentam recomeçar a vida. Essa última, inclusive, está prestes a lançar um livro em que pretende contar o que passou como vítima de tráfico humano.
Segundo informações divulgadas por Desirrê em suas redes sociais, o livro será lançado no fim de março de 2023 e abordará os medos e abalos emocionais que passaram ao lado de Kat Torres.
“Aos poucos estou vencendo meus medos e ressignificando meus traumas. Sim, comecei a escrever o meu livro com todos os detalhes do que passei”, escreveu Desirrê. Ela também afirmou que pretende doar parte dos lucros obtidos com a obra para instituições que apoiem pessoas vítimas do tráfico humano.
Desirrê afirma ter interesse em doar parte dos lucros com a obra para instituições que apoiem pessoas vítimas do tráfico humano. “Decidi que parte da renda desta obra será destinada a uma instituição de vítimas de tráfico humano”, postou.
Desirrê Freitas presa nos EUA
Kat Torres e namorado Zach MenkinKat Torres e o namorado, Zach Menkin Foto: Reprodução
Kat Torres e namorado Zach Menkin 1Kat Torres e o namorado, Zach Menkin Foto: Reprodução
Kat TorresKat Torres foi presa no BrasilReprodução
As influenciadoras Katiuscia Torres, Desirrê Freitas e a mineira Letícia Maia; nomes das brasileiras aparecem na lista de detidos nos EUA — Foto: Reprodução/redes sociaisInfluenciadores Katiuscia Torres, Desirrê Freitas e a mineira Letícia Maia: brasileiras foram deportadas dos EUAFoto: Reprodução/redes sociais
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Entenda o caso
Em outubro do ano passado, o suposto desaparecimento de duas brasileiras, identificadas como Letícia Maia Alvarenga, de 21 anos, e Desirrê Freitas, de 26, ganhou repercussão nas redes sociais. Relatos publicados em páginas criadas por familiares e amigos especulavam que os jovens poderiam ter sido vítimas de seita, rede de prostituição ou tráfico humano, por parte da influenciadora Kat Torres, para quem as mulheres prestaram.
Yasmin Brunet e envolveu na história ao demonstrar preocupação com a história. Ao se tornar uma ameaça para Kat, foi acusada pela mesma de atuar em uma rede de sequestro e prostituição. Com repercussão, a Polícia Federal e o Itamaraty se posicionaram sobre o caso.
