Seis pontes serão reconstruídas e outros 25 reparos ocorrem em galerias, muros de contenção, passarelas e cabeceiras. Contratações emergenciais ocorrem após decreto do prefeito. Retroescavadeira retira carro que caiu em córrego de Campinas temporal Edson Cunha A Prefeitura de Campinas (SP) vai utilizar R$ 83,5 milhões dos cofres municipais para realizar 31 obras em pontos destruídos pelos fortes temporais que atingiram a cidade neste mês. Seis dessas obras são pontes que cederam e precisam ser reconstruídas. Além das seis pontes destruídas, o cronograma prevê reparos ou reconstruções de muros de contenção, de passarelas e recomposição de cabeceiras de pontes. Veja os endereços das seis reconstruções de pontes: Ponte da Rua Bortolo Martins, no distrito de Barão Geraldo Ponte da CAM 268, divisa entre Campinas e Monte Mor Ponte da Rua Ferdinando Turqueti Ponte da Rua Herbert De Souza Ponte da Rua Marco Grigol, em Barão Geraldo Ponte sobre Ribeirão Anhumas, Chácara Belvedere As obras serão contratadas por meio de processo emergencial, sem o cumprimento de todos os processos burocráticos de uma licitação tradicional. Isso será possível após o decreto de situação de emergência assinado em 20 de janeiro. O decreto ocorreu após os temporais deixarem um rastro de destruição, com carros arrastados, pontes destruídas e mortes. Maior chuva do Brasil: temporal deixa 31 famílias desalojadas e afeta até ônibus Morte: idoso de 65 sofre parada cardíaca após se assustar com água invadindo casa Carros arrastados, alagamentos: os estragos da chuva em Campinas Explicações: por que choveu tanto em Campinas? Segundo Dário, somente os muros de contenção custarão aos cofres públicos R$ 23 milhões. Apesar de usar o superávit orçamentário, o prefeito informou que também vai buscar a parceria dos governos estadual e federal. A previsão para concluir as 25 obras mais simples é de seis meses após o início dos trabalhos. Já para as seis pontes com danos ou que caíram, a previsão é de 8 a 12 meses. A Prefeitura de Campinas pediu orçamento para 10 empresas especializadas e, entre os dias 6 e 7 de fevereiro, os valores devem ser encaminhados. Na semana seguinte devem ser assinados os contratos. Monitoramento da Defesa Civil A média de janeiro é 600 ocorrências por causa da chuva. Neste mês, no entanto, a Defesa Civil registou cerca de 1,5 mil. Segundo o órgão, 600 pontos com estragos serão monitorados por conta da possibilidade de gerar risco para famílias que moram no ambiente. Queda de árvore durante temporal na Av. Engenheiro Antônio Francisco de Paula Souza, em Campinas (SP) Pedro Torres/EPTV VÍDEOS: destaques da região de Campinas Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1