Jiu-jítsu: Lutadora de Brasília faz rifa para competir na Califórnia

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um brasiliense Fernanda Pontes de Sá Mesquita Mourade 22 anos, busca palavras para ir disputar o Mundial de jiu-jítsu na Califórnia após ser campeã brasileira na categoria faixa branca peso-pluma.

Ao Metrópolesela destacou a importância da conquista do brasileiro, a importância de que o ano de 2023 vai ter em sua carreira e contorno sobre o objetivo de ir competir nos Estados Unidos.

“É um campeonato muito duro, onde eu me consagrei campeã e esse é o meu maior título atualmente e esse campeonato me trouxe diversas oportunidades onde eu tive o incentivo de muitos professores e atletas.”, disse a lutadora.

“Este ano vai ser muito importante pois é o ano em que eu vou começar a entrar de fatos nos campeonatos após a conquista do brasileiro, onde eu consegui me formar na faixa azul, e agora estou indo atrás de verbas para competir no Mundial de jiu-jítsu na Califórnia.”, completou.

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A rifa rumo aos EUA

Para conseguir a palavra para realizar o sonho de ir ao Mundial, Fernanda foi as ruas com o intuito de contar sua história para o Distrito Federal e arrecadar fundos.

“Essa surgiu a partir de um sonho, que é disputar o campeonato mundial e fazer pontos para me destacar entre os melhores. Eu vi que não seria possível não chegar até lá se eu não fiz algo. A inscrição do campeonato é muito cara e ainda tem passagem de avião, visto e hospedagem.”, declarou Fernanda.

“Então a ideia da rifa surgiu com esse intuito. Eu pensei: “O que eu posso fazer aqui na cidade para as pessoas conseguirem me enxergar, me ouvir e me ajudar.” então eu imprimi a rifa e saio por Brasília nos horários de intervalo dos meus treinos.”, disse Fernanda sobre a rifa.

Além disso, a lutadora fez questão de destacar a ajuda do povo de Brasília nessa caminhada: “O pessoal de Brasília tem me ajudado muito, já encontrei diversas pessoas em meu caminho que estão abraçando a minha história, divulgando minhas rifas e meu trabalho.”

A paixão pelo jiu-jítsu

Fernanda sempre esteve envolvida com o esporte e considerou o esporte como uma válvula de escape. Seu primeiro contato com o jiu-jítsu foi aos 13 anos, no entanto apenas aos 18 a lutadora voltou a modalidade e aos 19 começou a treinar profissionalmente todos os dias.

“Eu me apaixonei pelo jiu-jítsu, pela forma em que ele se apresenta na vida das pessoas e na minha. Eu comecei a criar uma rotina de disciplina, autoestima, dedicação e respeito.”

“Foi agora com maturidade que eu decidi levar profissionalmente e, antes eu fazia judô, mas foi no jiu-jítsu que eu me encontrei”, finalizou.



Fonte Metropoles

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