A melhor dieta (ou a mais adequada) depende do estilo de vida e dos objetivos do indivíduo. Um atleta, por exemplo, segue um plano alimentar voltado para melhorar seu desempenho esportivo. Já uma pessoa que se exercita sem fins competitivos procura um regime nutricional que contribui para a sua saúde e perfil estético desejado.
A rotina de um atleta profissional segue um calendário competitivo e ele recebe cobranças de seus inscritos. Já o atleta amador se mantém motivado por sua auto cobrança. Além disso, os profissionais do esporte estão sujeitos às regras de federações esportivas e, eventualmente, passam por exames antidoping.
“Um atleta profissional não pode usar qualquer medicamento ou suplemento por conta dos exames antidoping. Já um atleta amador, o uso deles não é necessariamente um problema”, explica a nutricionista Isabela Zago, da clínica Go Nutri, em Brasília.
Ela recomenda que os amadores usem suplementos, como o whey protein e a creatina, mantendo um ritmo de treinamento mais intenso. Os suplementos colaboram para a praticidade da dieta, otimizam a recuperação do corpo e diminuem o risco de lesões.
Base alimentícia
A base alimentícia é igual para ambos. São alimentações in natura, como frutas, grãos, sementes, proteínas magras, vegetais, raízes e boas fontes de carboidratos. “O que muda é apenas a quantidade, a distribuição e o valor energético”, diz a Isabela. O atleta amador tem um pouco mais de liberdade em relação ao cardápio do que os profissionais do esporte.
A nutricionista Cláudia Tavares, da MX performance, de Lisboa, Portugal, observa que os atletas amadores devem estar atentos para não acumular calorias por mais que realizem treinos intensos.
“O gasto calórico de uma partida de futebol ou de uma luta profissional não se compara ao de exercícios rotineiros. Uma pessoa que pratica treinos intensos todos os dias, se ela seguir a mesma dieta de um atleta profissional, vai engordar”, diz Cláudia.
Semelhanças e diferenças
Os nutricionistas reconhecem que, atletas ou não, o ideal é que as pessoas diversifiquem os alimentos da dieta. Para um atleta amador, a recomendação é mudar semanalmente.
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Porém para os competidores profissionais, a nutricionista Cláudia sugere que o cardápio seja adaptado de acordo com o calendário de competições. “Dias que antecedem disputas permitem alimentos de digestão lenta. Já as datas de competição estão preparando alimentos de fácil digestão”, afirma.
O álcool é ruim para ambos os atletas. “O alto teor calórico de um consumo pode comprometer tanto a performance, quanto dificultar a manutenção ou a perda de peso”, enfatiza Cláudia.
Para dois grupos, é recomendado evitar alimentos industrializados, embutidos, diminuir o consumo de açúcares e aderir a alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios.
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