O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu nesta sexta-feira (20/1) a análise das audiências de custódia dos presos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Ao todo, 942 dos 1.406 detidos tiveram uma prisão em flagrante convertida em preventiva. Outros 464 vão responder em liberdade.
O magistrado analisou 1.459 atas de audiência para decidir quem fica preso e quem pode responder em liberdade. Em seguida, as decisões são enviadas aos diretores do Presídio da Papuda e da policia federal.
Ordem e cuidado
Segundo o ministro, as prisões preventivas se justificam para garantir a ordem pública e a realização do inquérito. Os acusados são suspeitos dos crimes de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.
Os 335 que tiveram a liberdade provisória decretada terão que seguir uma lista de restrições, como o recolhimento noturno e aos finais de semana; a manter-se de sair do país e de utilizar redes sociais; a suspensão do porte de arma de fogo e do registro de colecionador de armas de fogo, tiro esportivo e caça, para quem possui.
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