A lista de presos por participação nos atos golpistas do último dia 8 tem mais dois militares, um do Exército e outro da Marinha.
Noemio Laerte Hochscheidt, de 51 anos, e Marco Antonio Braga Caldas, de 49, integram a reserva das duas forças. Os dois são do Rio Grande do Sul e estão no presídio da Papuda.
Segundo-sargento do Exército, Hochscheidt foi para a reserva em 2020. De acordo com os registros oficiais, ele recebe R$ 7,6 mil brutos por mês. Já Braga, suboficial da Marinha, está na reserva desde 2021 e tem remuneração bruta de R$ 12,9 mil.
Indagado sobre as providências que pretendem adotar, o Exército respondeu apenas que os “os fatos estão sendo apurados pelas autoridades competentes”.
A Marinha, por sua vez, afirmou que o militar que descumpre leis ou regulamentos é responsabilizado de forma disciplinar ou penal, de acordo com a legislação. “As providências são tomadas de acordo com o caso, após conclusão de eventual processo administrativo disciplinar, com o exercício da ampla defesa e do contraditório, para, se for o caso, aplicação de justificação pertinentes”, diz ainda o texto.
A coluna procurava familiares de Braga e Hochscheidt. Uma filha do segundo-sargento do Exército disse que não gostaria de se manifestar. A família do suboficial da Marinha não respondeu às tentativas de contato.
