Processo que pede à Justiça Federal o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens mostra que Rieny Marçula, de Campinas, e Sulani Santos, de Vinhedo, bancaram um ônibus cada com destino ao Distrito Federal. Nº de presos nas regiões de Campinas e Piracicaba sobe para 16 após ataques em Brasília Duas empresárias da região de Campinas (SP) estão entre os alvos de ação da Advocacia-Geral da União (AGU) que pediram à Justiça Federal bloqueio de R$ 6 ,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas apontadas como financiadoras do transporte de envolvidos nos atos de terrorismo na Esplanada dos Ministérios, no último domingo (8). São elas: Rieny Munhoz Marcula, de Campinas (SP) Sulani da Luz Antunes Santos, de Vinhedo (SP) Segundo a AGU, um valor bloqueado seria usado para ressarcir o Poder Público pelos danos causados aos prédios depredados – o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal – quando houve julgamento nesse sentido. Dados obtidos junto à Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) mostram que Rieny Munhoz Marcula, de Campinas (SP), possui duas empresas ativas no setor de beleza, com serviços de cabelo e manicure. Segundo documentos encaminhados à AGU pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rieny financiou a contratação de um ônibus com placas de Jundiaí (SP) que saiu de Campinas (SP) com 39 pessoas rumo a Brasília (DF). Rieny Munhoz Marcula, de Campinas (SP), esteve nos atos golpistas em Brasília e segundo a AGU financiou um ônibus para bolsonaristas Reprodução LEIA MAIS Atos terroristas em Brasília: saiba quem são os moradores da região de Campinas presos nos ataques DEPOIMENTOS: o que diz quem invadiu os prédios dos três poderes Diretora de escola é exonerada após participar de atos A outra empresária da região arrolada no processo é Sulani da Luz Antunes Santos, de Vinhedo (SP). Segundo a Jucesp, ela também possui empresa ativa para prestação de serviços de esteticista, cabeleireira e comércio de roupas. De acordo com o processo, Sulani patrocinou um ônibus que saiu de Jundiaí (SP) com 34 pessoas para Brasília (DF). Os dois veículos relacionados no processo estão entre os compreendidos pelas autoridades e seguem retidos por líderes do Supremo Tribunal Federal (STF). O g1 tentou contato por e-mail e telefone com as empresárias listadas no processo, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Vândalos quebram janelas do Palácio do Planalto durante atos criminosos em Brasília Sergio Lima/AFP VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região p Veja mais notícias da região no g1 Campinas.
Fonte G1