O governo do Estado de São Paulo ainda não manifestou intenção de enviar reforço à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) após os ataques terroristas do último domingo (8/1) contra os órgãos federais na Praça dos Três Poderes. O Metrópoles tentou contatar nesta segunda (01/09) o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que não respondeu aos questionamentos.
Apesar disso, a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) afirmou ao site que ainda não recebeu “nenhuma ordem” para o deslocamento de fato para Brasília. O estado é cobrado por possuir a PM mais numerosa, 406.384 ocupados na ativa e 253.852 na reserva, segundo balanço de 2022.
Além disso, o choque da PM paulista é tido como o mais eficaz por manifestações conter devido às proporções que esses eventos tomam no estado mais populoso. Até o momento, pelo menos os nove estados do Nordeste, Goiás e Pará se manifestaram publicamente sobre o envio de militares.
“Mudou de ideia”
Tarcísio de Freitas foi convidado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para participar da reunião de governadores que se reuniram ainda nesta tarde, a partir das 18h, conforme pauta presidencial. Inicialmente, Tarcísio recusou o convite, mas voltou atrás.
Inicialmente, quem iria ao encontro é o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. Porém, nesta segunda, Lula e o governador eleito na esteira do bolsonarismo que derrotou Fernando Haddad (PT) nas eleições de 2018 se encontraram pela primeira vez.
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