O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), escreveu em suas redes sociais, na manhã deste sábado (7/1), que novas movimentações no centro de Brasília, de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não vão promover “guerra”.
O ex-governador do Maranhão ainda afirmou que já entrou em contato com o ministro da Defesa, José Múcio, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Além dos diretores-gerais da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues e, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira.
“Sobre uma suposta ‘guerra’ que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador Ibaneis e o ministro Múcio”, disse Dino.
Sobre uma suposta “guerra” que os impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador Ibaneis e o ministro Múcio.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) 7 de janeiro de 2023
O Metrópoles questionou o ministro da Defesa, o governador Ibaneis Rocha e o diretor da Polícia Federal sobre possíveis planos de contingenciamento, caso tenha deixado uma nova ocupação da área militar, mas até a última atualização desta matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto.
nova movimentação
Após bolsonaristas que não aceitam a vitória do presidente já empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planejam uma nova manifestação neste final de semana, o Metrópoles flagrou a chegada de caravanas ao QG de Brasília, na manhã deste sábado (6/1). Até às 12h30, ao menos 11 ônibus chegaram ao local.
Por conta do Exército ter fechado diversas vias do Setor Militar Urbano (SMU) para o trânsito de veículos, ao menos cinco ônibus foram obrigados a desembarcar os manifestantes no Eixo Monumental.
A maioria dos veículos são originários de Mato Grosso e Espírito Santo.
Confira o momento do desembarque:
Medo de novo episódio
Após a diplomação do presidente Lula, no dia 12 de dezembro, um grupo de bolsonaristas incendiaram diversos veículos e depredaram uma série de locais da capital federal, principalmente, no Setor Hoteleiro Norte. Alguns dos autores, segundo estavam acampados na Base Administrativa do Quartel-General do Exército.
Alguns dias depois, antes da posse do petista, um homem também foi preso com meia dúzia de explosivos e um arsenal de armas de fogo. O homem armou uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília e tinha a intenção de detoná-la junto a um caminhã de querosene.
Ele ainda confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Posteriormente o suspeito foi detido pela 10ª DP (Lago Sul).