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Brasileiros prestam suas últimas homenagens a grandes nomes do futebol Pelé com velório 24 horas, que começa na segunda-feira no Estádio Urbano Caldeira, casa do seu ex-clube Santos.
Na terça-feira, haverá um cortejo fúnebre do Pelé caixão pelas ruas da cidade de Santos, inclusive passando pela rua onde mora a mãe de 100 anos de Pelé, Celeste Arantes.
A procissão continuará do Pelé lugar de descanso final, o cemitério Memorial Necrópole Ecumênica, onde será realizado um funeral privado para os familiares.
Fogos de artifício saudaram o carro fúnebre que carregava o caixão de Pelé ao deixar o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o tricampeão mundial morreu na quinta-feira de falência múltipla de órgãos devido à progressão de um câncer de cólon.
O carro funerário estava sob forte escolta policial enquanto se dirigia ao estádio, onde seu caixão será colocado no meio do campo.
Os torcedores já haviam começado a ocupar as ruas na madrugada desta segunda-feira, muitos segurando bandeiras ou faixas com mensagens para ‘O Rei’ (“O rei”). “Pelé, você é eterno”, dizia um à beira da rodovia.
Dentro do estádio de 16.000 lugares do Santos, vários grandes banners foram colocados nas arquibancadas, com os dizeres “Viva o Rei”.
Por mais de 60 anos, o nome Pelé tem sido sinônimo de futebol. Ele jogou em quatro Copas do Mundo e é o único jogador na história a vencer três, mas seu legado se estendeu muito além de sua coleção de troféus e notável recorde de gols.
“Nasci para jogar futebol, assim como Beethoven nasceu para escrever música e Michelangelo nasceu para pintar”, disse Pelé em uma frase famosa.
Pelé, nascido Edson Arantes do Nascimento, é amplamente considerado um dos maiores jogadores da história e o Brasil realizou três dias de luto nacional após sua morte.
Homenagens foram feitas por estrelas do esporte, políticos e músicos de todo o mundo para um homem que transcendeu seu esporte e se tornou um ícone global.