O presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu ao palco do Festival do Futuro e discursou para o público reunido da Esplanada na noite deste domingo (1°/1). O poeta Antônio Marinho abriu o microfone para o discurso do atual Presidente da República cumprimentando Lula, Janja e Alckmin. Em seguida, ele fez uma recitação em prol da democracia. “Meu nordeste aguerrido, bravo e forte que levou essa democracia nas costas contra o fascista”, agitou o artista.
“Tenho certeza que tenho o dedo de Deus na minha cabeça, não é possível passar pelo o que eu passei, sofrer o que eu sofri e por causa de vocês eu estou aqui outra vez para mostrar que é possível reconstruir esse país”, disse o petista recém-empossado.
“Eu não posso pagar em dinheiro, só posso pagar em trabalho e eu pretendo retribuir cada satisfação de vocês com o meu satisfatório para que a gente coloque esse país no patamar de um país justo, soberano”, destacou Lula.
“Essas pessoas que nos xingavam, elas esquecem que nosso sangue é vermelho, que o sangue delas é vermelho, que nossa bandeira não é nada mais que uma estrela guia. Eles sabem o que nós representamos, por isso nós odiaram, por isso nós ofenderam, e nós com muita tranquilidade estamos aqui”, afirmou.
Ao lado de Janja, ele subiu ao Palco Elza Soares e conversou com o público que acompanha o Festival do Futuro. A noite ainda terá shows de Gaby Amarantos, Pabllo Vittar e Valesca Popozuda.
Lula no Festival do Futuro: “Não posso pagar com dinheiro, só com trabalho”
Presidente recém-empossado foi até o palco do Festival do Futuro e discutiu para os presentes. Lula agradeceu os votos
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— Metrópoles (@Metropoles) 2 de janeiro de 2023
Reações
Quando a primeira-dama surgiu pela primeira vez no telão, o público já estava ao delírio. Animada, ela dançou sem parar com quem estava comandando a festa. Os lulistas, então, puxaram coro com o nome dela.
O presidente apareceu pouco depois, em um dos ápices da festa para os presentes na Esplanada dos Ministérios. “Dou-lhe uma, duas, três, Lula presidente outra vez!”, gritaram para receber o petista.
O público, bem diverso em idade e perfil, aplaudiu BASTANTE as palavras de Lula. Houve quem se emocionasse novamente. O momento de maior manifestação veio quando o presidente deu um beijo caloroso em Janja. O público sorriu, venceu palmas e cantou o nome de ambos.
Ao final, também surgiu um grande coro gritando “sem anistia”, em referência às reservas de possíveis crimes do antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
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