Ex-secretário de Saúde é condenado por irregularidade em locação de imóveis

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UMA 1ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal condenou o ex-secretário de Saúde do DF, Rafael de Aguiar Barbosa, seu ex-assessor, Cícero Candido Sobrinho, e a empresa Agropecuária São Gabriel LTDA, por improbidade administrativa. Eles são acusados ​​de cometerem irregularidades em contratos de locação de imóveis por dispensa de licitação. Rafael foi secretário de Saúde na gestão de Agnelo Queiroz (PT).

De acordo com o processo do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), os acusados ​​causaram um dano de mais de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. Na condição de agentes públicos, Rafael e Cícero receberam propina para facilitar a instrução e superfaturada de galpões da Agropecuária São Gabriel. Ainda segundo o processo, os galpões não tinham nenhuma utilidade para a Secretaria de Saúde.

Os réus defenderam sob o argumento de que as contratações foram regulares e que não receberam qualquer tipo de vantagem com vantagem.

Porém, o juiz responsável pelo processo entendeu que houve intensão dos acusados ​​em lesar os cofres do DF.

Segundo o juiz, “há filmagens que testemunham a interação entre Cícero Cândido Sobrinho e o administrador da Agropecuária São Gabriel LTDA., com a entrega de valores em espécie ao primeiro. Tais imagens, juntamente com os depoimentos colhidos, bem como dos cheques emitidos em favor de Cícero Cândido Sobrinho e de funcionária de empresa cuja gestão teve a participação de Rafael de Aguiar Barbosa, além das provas de relação escusa entre os agentes públicos e o sócio administrador da empresa evidenciam a existência de dolo por parte de todos os Demandados”.

Por isso, o magistrado reconheceu que os réus praticaram atos de improbidade e os condenou às seguintes dívidas: ressarcimento integral do dano, no valor de R$ 1.250.001,66, na proporção de um terço para cada, além de multa civil no mesmo importe e proporção, com juros e correção monetária; proteger de contratar com o poder público ou de receber benefícios pelo prazo de 8 anos; e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 8 anos.

Cabe recurso de decisão. O Metrópoles tentou contato com a defesa dos acusados, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.



Fonte Metropoles

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