Segundo o professor de economia da Facamp, Saulo Abouchedid, os setores que terão maior crescimento serão o de serviço, construção civil e tecnologia da informação. ‘Sua Chance’ traz informações sobre como deve ser o mercado de trabalho em 2023 A chegada de um novo ano tradicionalmente costuma vir junto com expectativas de mudanças no mercado de trabalho. Em 2023, além do crescimento de algumas áreas, o trabalhador encontrará desafios como a recuperação de renda, informalidade e conquista de empregos de mais qualidade. Para o professor de economia Saulo Abouchedid, da Facamp, em Campinas (SP), há vários fatores que contribuem para o estímulo no mercado de trabalho. Entre eles está o pacote na área fiscal do governo, com o reajuste de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. “Quem trabalha no setor de serviços pessoais, serviços de alimentação, alojamento, vai encontrar um mercado de trabalho mais dinâmico em 2023. Outros setores também terão destaque, na minha visão, será o setor de construção civil, que já vem mostrando resultados expressivos em 2022, eu acho que o setor vai continuar gerando resultados expressivos no mercado de trabalho, e também no setor de tecnologia da informação”, afirma. Setor da construção civil deve crescer em 2023, aponta economistas Alexandre de Jesus/EPTV Recuperação de renda e aumento do trabalho informal Apesar do desenvolvimento de vários setores, a população terá que enfrentar diversos desafios no mercado de trabalho em 2023. Uma das principais preocupações será a recuperação da renda. “O número de ocupações cresceu ao longo de 2022, só que a renda do trabalho se recuperou muito lentamente ao longo de 2022. Então, o desafio para 2023 é a recuperação, principalmente acima da infância. Então o trabalhador percebeu que ele consegue comprar mais bens e serviços com o seu salário”, afirma o professor. Outras preocupações são referentes à entrada dos jovens no mercado de trabalho em áreas condizentes com a sua formação e crescimento do trabalho informal no país. Abouchedid afirma que o governo perceberá a tendência de aumento do trabalhador autônomo e que deve estimular o trabalhador a ter um CNPJ e se tornar MEI. “Apesar de o MEI não garantir os mesmos direitos de um contrato CLT, com direito à férias e ao 13º [salário]o microempreendedor individual pode ter acesso a seguridade social confiante para o INSS”, destaca. Professor de economia Saulo Abouchedid, de Campinas (SP), traz os desafios no mercado de trabalho em 2023 Reprodução/EPTV VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas
Fonte G1