Neste domingo (25/12), um grupo de indígenas apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiu a marquise do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O objetivo do ato foi pedir a soltura do cacique José Acácio Tserere Xavante, preso no último dia 12 de dezembro por participação de manifestações contra o resultado das urnas que deu vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O grupo deixou o local no início da noite, já próximo das 19h.
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Atraídos pela movimentação de indígenas no STF, outros bolsonaristas também começam a chegar ao estacionamento entre o STF e o anexo II da Câmara dos Deputados, na Praça dos Três Poderes.
➡ Atraídos por transmissão ao vivo da tentativa de invasão ao STF por indígenas, bolsonaristas começam a chegar ao estacionamento entre o STF e o anexo da Câmara.
Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles pic.twitter.com/fiRyD3ZzHX
— Metrópoles (@Metropoles) 25 de dezembro de 2022
A prisão do cacique Tserere Xavante já causou uma série de surtos violentos na capital federal. A semana do dia 12 de dezembro foi marcada por intensas manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente à sede da Polícia Federal. Os bolsonaristas, na tentativa de invadir a PF, realizaram atos de vandalismo como incêndios de carros privados e ônibus do DF.
Contexto
A prisão preventiva de Tserere Xavante foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A decisão ocorreu após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir a prisão, argumentando que o líder teria mobilizado indígenas e não indígenas em atos antidemocráticos.
Tserere Xavante, que também se diz pastor evangélico, também é acusado de estimular agressões contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e contra os membros do Supremo.