ilustração de uma moeda dourada com a letra B

Crise da FTX faz nova vítima: mineradora de bitcoin declara falência

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Uma crise desencadeada no mercado de criptoativos, como bitcoin e ethereum, fez uma nova vítima. Depois da falência da FTX, segunda maior corretora de criptomoedas do mundo, hoje (21/12) foi a vez da Núcleo Científicogigante global de mineração de ativos.

Alegando dívidas que chegam a US$ 10 bilhões (mais de R$ 50 bilhões), a empresa entrou com um pedido de falência em um tribunal do Texas, nos Estados Unidos. A principal razão apontada foi uma queda de 64% na cotação do bitcoin desde o início do ano, e a alta das tarifas de energia elétrica, o que encarece o processo de mineração de ativos.

Explicando de forma simples, uma mineradora de bitcoin faz a validação e inclusão de novas operações na blockchain (como é chamada a rede de informações que reúne o histórico de transações em criptomoedas). Cada vez que uma transação é validada, o minerador ganha um determinado valor em bitcoin, ethereum ou qualquer que seja a criptomoeda em questão.

O ponto é que, para fazer isso, são necessários computadores superpotentes, ligados durante o dia todo e 7 dias por semana. A disparada nos preços da conta de luz nos Estados Unidos e Europa é um complicador para as mineradoras de criptoativos. Somada à queda nas cotações das moedas digitais, o resultado final pode ser fatal, como foi para a Core Scientific.

As ações da empresa, negociadas na Nasdaq, Bolsa de Valores dos Estados Unidos, acumulam queda de 98% desde o início do ano. Os papéis, que chegaram a valer US$ 14 em novembro de 2021, agora valem mero US$ 0,12.

A crise do mercado de criptoativos

A derrocada nas cotações das criptomoedas está relacionada à falência de uma das maiores empresas do setor, no mês passado.

Há menos de um mês, a FTX, até então a segunda maior corretora de cripto do mundo, estava avaliada em US$ 32 bilhões (R$ 166,2 bilhões). O patrimônio do empresário e investidor Samuel Bankman-Fried, dono da exchange, era estimado em US$ 16 bilhões (R$ 83 bilhões).

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Em poucos dias, a empresa mergulhou em uma crise sem precedentes que a levou à falência com uma velocidade espantosa, o que contaminou grande parte do mercado global de criptomoedas.

A nova versão do chamado “inverno cripto” – período em que as cotações de criptomoedas caem de forma expressiva, levando a perdas enormes para os investidores que possuem esses ativos em carteira – vem sendo marcada por quebras de empresas, pânico sobre perdas generalizadas, corrida por saques e vibrantes em relação ao futuro.

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Fonte Metropoles

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