No início de dezembro, a polícia divulgou uma descrição de um carro visto próximo ao local em que quatro estudantes foram brutalmente assassinados em Moscou, em Idaho, Estados Unidos. O automóvel poderia ser uma pista direta para descobrir o assassino. Já nesta terça-feira (20), o TMZ revelou que as autoridades conseguiram o alerta de que um veículo com características semelhantes foi encontrado.
Os detetives de Idaho estavam em busca de um Hyundai Elantra branco, de um modelo entre 2011 e 2013, cuja placa não foi revelada. Passadas algumas semanas, um oficial da polícia de Eugene, no estado de Oregon, contou que alguém ligou para o serviço de emergência para relatar que uma pessoa estava dormindo dentro de um carro abandonado do mesmo modelo e da mesma cor. Os agentes foram até o local e fizeram contato com o indivíduo, mas nenhum relato adicional foi feito, já que o homem estava em situação de rua e não era o proprietário.
A distância entre a cena do crime e a possível nova evidência é de cerca de 800 milhas – algo em torno de 9 horas de viagem de carro. A polícia de Eugene informou os investigadores de Moscou sobre o veículo. “Nós não temos nenhuma informação que indique que está relacionado com o caso de Moscow, em Idaho. De qualquer forma, eles receberam as informações do veículo para que possam revisá-las”, disse um porta-voz à Fox News. Segundo um representante da corporação de Idaho, agora eles estão apurando se o carro realmente tem alguma ligação com os assassinatos.
A polícia havia recebido pistas que levaram a crer que um Elantra branco estava próximo à casa dos jovens – ou na própria cena do crime – nas primeiras horas da manhã de 13 de novembro, dia da tragédia. As autoridades vêm se esforçando para localizar o paradeiro do automóvel e conversar com os ocupantes dele. Para os investigadores, as pessoas que estavam no carro podem ter informações importantes sobre o caso, bem como o próprio veículo pode apresentar provas. Contudo, até o momento, ainda não se sabe nada sobre isso.
Lembre-se do caso
No dia 13 de novembro, as autoridades de Moscou, nos Estados Unidos, receberam um chamado envolvendo um “indivíduo inconsciente”. No entanto, ao chegarem no local, se depararam com os corpos de quatro vítimas: Kaylee Gonçalves, de 21 anos, Ethan Chapin, de 20, Xana Kernodle, também de 20, e Madison Mogen, de 21. Todos eram alunos da Universidade de Idaho, e estava numa casa em uma vizinhança próxima da caixa d’água estampada com o logotipo da instituição. Segundo o The New York Times, a cidade, que tem cerca de 25 mil habitantes, não registrou um assassinato desde 2015.
À Fox News, um policial revelou o cenário assustador que foi encontrado na residência em que o crime aconteceu. O sangue das vítimas chegou a descer pela parede, pingando do quarto do primeiro andar. Foi possível ver o líquido escorrendo até mesmo do lado de fora da casa, na parte dos fundos. “Foi uma cena muito sangrenta no lado de dentro”afirmou o agente. (Alerta: imagens fortes!) Veja as fotos, clicando aqui.
Horas antes do assassinato brutal, o casal Ethan e Xana estava numa festa no campus, enquanto Kaylee e Madison foram até um bar no centro da cidade. As duas meninas, inclusive, foram registradas pelas câmeras de segurança. Todos eles voltaram para a casa de suas amigas após 1h45 da manhã. Catharine Mabbutt, médica-legista do condado de Latah, informou que todas as vítimas estavam dormindo quando foram assassinadas.
Alivea Gonçalves, irmã de Kaylee Gonçalves, revelou que sua irmã fez seis chamadas para um rapaz chamado Jack, que era amigo das vítimas, entre 2h26 e 2h44. O TMZ ainda afirmou que Madison Mogen, outra aluna esfaqueada, também ligou mais três vezes para o jovem. Mas, aparentemente, ele nunca atendeu ou mudou às ligações. A polícia também trabalha com a possibilidade de Kaylee ter um perseguidor, mesmo assim nenhuma confirmação sobre essa hipótese foi concluída.
Até o momento, as circunstâncias do crime seguem muito nebulosas. Nenhuma prisão foi decretada e a polícia sequer deu alguma descrição de quem poderia ser o assassino. A princípio, as autoridades informaram que as mortes eram “ataques isolados, com alvos” e que não havia risco para outros. Mas o chefe da polícia local teve de voltar atrás e reconhecer que ainda não era possível afirmar nada. “O indivíduo ainda está por aí. Nós devemos ser vigilantes. Nós precisamos ter cuidado pelos nossos vizinhos”declarado.
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