São Paulo – A Polícia Civil identificou uma loja de compra de ouro supostamente usada por criminosos para vender objetos furtados de residências, em Belém, zona leste da capital paulista, na tarde deste domingo (18/12). Foi entendido cerca de R$ 1 milhão em joias, sem comprovação de origem, de acordo com as investigações.
Foram presos André Carlos Lívio da Costa, o “Peteleco”, apontado pela polícia como dono do local, e dois homens, identidades não matadoras, no momento em que tentariam vender joias e relógios no estabelecimento. A defesa do trio não foi localizada. O espaço segue à disposição.
Investigadores do Departamento Estadual de Investigações Criminais (deic) estava na região dando continuidade às apurações sobre uma quadrilha especializada em furtos de residências, da qual quatro membros foram presos, sábado (17/12), no centro de São Paulo.
Durante a investigação, policiais da 4ª Delegacia do Patrimônio levantaram a suspeita de que Costa aproveitaria a fachada de sua loja de compra de ouro “para receptar joias”.
“O comércio receberia os produtos logo após os crimes e desmontaria para descaracterizar as joias. Em seguida encaminharia o material para os receptores finais”, diz trecho de nota do departamento.
Desconfiança
Os investigadores desconfiaram de três homens, que procuraram o comércio na tarde de domingo, quando o local estava “aparentemente sem atividade comercial”.
Quando o trio já estava dentro do imóvel, os ansiosos tentaram abordá-lo. Dois dos suspeitos subiram no telhado, caíram em uma loja vizinha e foram presos. O terceiro conseguiu escapar.
Na escada do imóvel, os policiais encontraram uma sacola, na qual havia joias. O dono da loja foi localizado, logo depois, dentro de um banheiro. No comércio, foram compreendidos mais joias e dinheiro antigo, aparentemente de colecionadores.
Em outro endereço de Costa, ainda na zona leste, policias também encontraram joias e relógios. Eles entraram no local em cumprimento a um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça.
Nas imediações do primeiro local vistoriado pela polícia, foram compreendidos dois carros de luxo, usados pelos criminosos para chegar ao endereço, de acordo com o Deic.
Os suspeitos foram liberados, após o registro do caso, pelo fato de os objetos apreendidos ainda não terem sido reconhecidos por vítimas.
A polícia procura os donos das joias e demais itens para dar continuidade ao inquérito do caso.
quadrilha presa
Quatro homens suspeitos de integrar uma quadrilha, especializados em invadir e furtar residências, foram presos sábado (17), no centro da capital paulista, logo após um crime respeitado na zona oeste, de acordo com a polícia.
Investigadores do Deic flagraram o quarteto, cujas identidades não foram controladas, em um estacionamento, no momento em que havia a divisão de objetos furtados de uma casa de alto padrão do Jardim Paulista.
Imagens compartilhadas pela polícia mostram que os bandidos estavam com joias, relógios, perfumes, objetos de decoração e um computador.
Acompanhando a rotina dos criminosos, o Deic descobriu o estacionamento, na República, no qual os criminosos se reuniram antes a após os furtos. No local, de acordo com o investigado, também eram guardados carros, furtados nas casas, e usados para levar objetos em outros crimes. Na ocasião foram recuperados e compreendidos três veículos nessas circunstâncias.
Também foi apreendida uma pistola calibre 635, com queixa de furto, além de dois fuzis de brinquedo.
O dono do local foi um dos quatro presos, cujas identidades não foram térmicas.
A quadrilha foi indiciada por furto, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo. Todos permanecem à disposição da Justiça.