Veja os principais planos do GDF para a próxima gestão dividida por área

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O Governo do Distrito Federal (GDF) definirá, em seu relatório de transição, as ações que realizarão ao longo dos próximos quatro anos de governo e o montante que significará aos investimentos nas 26 áreas de atuação. Ao todo, serão destinados quase R$ 112 bilhões, destrinchados em 1125 projetos.

As áreas de Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Moradia receberam aval de preferência na próxima gestão. Educação é o setor que irá receber o maior investimento. A previsão é de que a massa receba mais de R$ 58 bilhões no próximo mandato do governador Ibaneis Rocha (MDB). Saúde, Desenvolvimento Social e Moradia escolheram, respectivamente, R$ 3,6 bilhões, R$ 927 milhões e R$ 615 milhões.

Destaques

Uma das medidas na Educação será instalada em dois campi da Universidade do Distrito Federal Jorge Amaury (UnDF), sendo um em Ceilândia e outro no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic). A previsão é que a implantação dos novos espaços comecem a partir de julho de 2023. Outro projeto, é a adesão de mais 40 escolas com gestão compartilhada em local com maior índice de vulnerabilidade social. Essa meta está estipulada para ocorrer até o fim do próximo obrigatório.

Na Saúde, está prevista a criação de um Hospital do Servidor, com investimento de R$ 200 milhões. Além desta unidade, outras três ─ em São Sebastião, Recanto das Emas e Guará ─ foram destacadas; cada uma está estimada em R$ 100 milhões. Assim como, a reforma dos hospitais de Ceilândia, Brazlândia, Planaltina e Taguatinga.

Com a redução de filas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), o GDF prevê a criação de outras 16 novas unidades ao longo dos próximos quatro anos. A estimativa é que cada uma custe R$ 1,9 milhão ao ano. Elas serão edificadas em 15 Regiões Administrativas. A pasta de Desenvolvimento Social também calcula a construção de cinco restaurantes comunitários, além da implementação de café da manhã e jantar nos outros 14 espaços já existentes.

No quesito Moradia, o GDF pretende entregar cerca de 43 mil novas unidades habitacionais e deixar outras 32 mil projetadas. Veja o custo que cada setor irá receber:

Outras medidas

Uma medida que está prevista para a infraestrutura é complementar o BRT Eixo Oeste por meio da ligação Pôr do Sol, Sol Nascente, Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Sudoeste, Buriti e Rodoviária do Plano Piloto. A estimativa é que a implantação receba R$ 650 milhões e tenha início em julho de 2024, e seja concluída em dezembro de 2025.

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A gestão também pretende construir novos terminais rodoviários nas seguintes cidades: Estrutural, Arapoanga, Arniqueira, Vicente Pires, Sobradinho e Candangolândia. O investimento está estimado em R$ 48 milhões.

Na Cultura, o GDF pretende complementar a reforma do Teatro Nacional Cláudio Santoro e reabrir a sala Martins Pena. No fim de novembro deste ano, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) declarou a empresa Porto Belo Engenharia e Comércio Ltda como vencedora da licitação para reforma do espaço.

Em junho do próximo ano, está prevista a criação da Agência do Desenvolvimento do DF (InvestDF). Com investimento ainda não definido, uma entidade será responsável por atrair, divulgar e manter investimentos nacionais e internacionais, em prol do desenvolvimento econômico da capital federal.

Na Segurança Pública, a próxima gestão pretende instituir, de forma contínua, o programa Órfãos do Feminicídio, que irá diagnosticar uma situação de vítimas na capital federal. A previsão é que a iniciativa não exigirá investimentos para a execução.

Na mesma área, há uma previsão de construção de uma nova penitenciária no DF. Ela disponibilizará 600 novas vagas para presos do sexo masculino.

O que disse Ibaneis

Em agenda realizada na manhã desta quinta-feira (8/12), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), Ibaneis pontuou que está muito satisfeito com o resultado obtido durante a transição. Ainda segundo o governador, o relatório servirá como um norte para toda a administração pública nos próximos quatro anos.

“Sabemos quanto custa cada um desses projetos, e isso é muito importante, porque vamos ter que buscar as fontes de receita para poder colocar tudo em andamento. Sabemos onde vamos buscar os recursos e quanto temos no nosso orçamento”, disse.

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Na próxima semana, espera-se que o chefe do Executivo local anuncie uma reforma do secretariado para o segundo mandato.

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Fonte Metropoles

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