A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e as Fraudes (Corf) deflagrou a operação Deep Fake para combater um grupo criminoso que acessa ilegalmente, pela internet, contas bancárias de vítimas residentes em diversas unidades da Federação.
Segundo a PCDF, desde abril de 2022 a quadrilha especializada na prática de crimes patrimoniais cometidos no ambiente da rede mundial de computadores links invejosos com programas maliciosos para capturar dados sensíveis de correntistas e viabilizar a realização de transações bancárias ilegais. Os envios dos links deram-se via mensagem de texto.
Com o uso de tecnologia de inteligência artificial, os investigados alteraram cadastros de diversos clientes de instituições bancárias e realizaram transações fraudulentas que, somadas, alcançaram o valor de R$ 338 milhões.
O grupo alvo da operação chegou a movimentar mais de R$ 8 milhões em atividades suspeitas.
Os valores obtidos com o crime foram distribuídos para diversas empresas que operam especialmente no ramo de alimentos e de distribuição de bebidas, com sede no Distrito Federal e em outros estados, em atividades típicas de lavagem de dinheiro.
Nesta quinta-feira (8/12), de acordo com a Corf, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Taguatinga e Águas Claras.
As continuar e há expressões de que o bando cometeu os mesmos delitos contra muitas outras vítimas. Os criminosos poderão ser condenados a mais de 20 anos de reclusão pelos crimes de associação criminosa, estelionato virtual e lavagem de dinheiro.
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