A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber liberou para julgamento, nesta quinta-feira (1º/12), quatro ações sobre a constitucionalidade do pagamento das emendas de relator (RP-9), que eram conhecidas como orçamento secreto. As emendas parlamentares ganharam este nome pela falta de detalhamento e transparência.
Rosa Weber, mesmo na presidência da Corte, continua na relatoria das ações. Dessa forma, pode definir quando elas serão incluídas na pauta para o apreciador do plenário.
Conforme noticiou a coluna Guilherme Amado, existe um consenso entre os ministros do STF para declarar, ainda em 2022, que essa modalidade sem transparência é inconstitucional. Em novembro do ano passado, Weber ordenou que o governo Bolsonaro divulgasse integralmente o pagamento das emendas do relator.
Diante da liberação para inclusão em pauta, o julgamento pode ser marcado ainda neste mês de dezembro, antes mesmo do recesso do Judiciário.
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