Nova york
Negócios da CNN
—
A conta do Twitter de Kanye West foi suspensa na manhã de sexta-feira depois que Elon Musk disse que violou as regras da plataforma sobre incitação à violência.
“Eu tentei o meu melhor. Apesar disso, ele violou novamente nossa regra contra a incitação à violência. A conta será suspensa”, tuitou Musk em resposta.
A CNN não pôde confirmar qual tuíte específico motivou a suspensão de West. No entanto, no início da noite, West – que mudou legalmente seu nome para Ye – twittou uma imagem alterada da estrela de David com uma suástica dentro.
O tweet segue uma série de comentários antissemitas feitos por West nos últimos meses, que destruíram negócios nos quais o músico estava envolvido – como uma parceria com a Adidas.
No final de outubro, West abordou os comentários anti-semitas – bem como o que ele disse sobre a morte de George Floyd e o Black Lives Matter – em um vídeo incoerente de 16 minutos compartilhado pela WmgLab Records no YouTube e aparentemente gravado em algum momento depois que a Adidas encerrou seu relacionamento comercial. com ele.
No vídeo, West não se desculpou por seus comentários anti-semitas, mas parecia tentar se distanciar de qualquer “grupo de ódio”.
“Não tenho associação com nenhum grupo de ódio”, disse West ao encerrar suas observações em oração. “Se algum ódio acontecer a qualquer judeu, não seja associado (gesticula para si mesmo) porque estou exigindo que todos andem em amor.”
A CNN relatou anteriormente que várias pessoas que já foram próximas a West disseram que ele sempre foi fascinado por Adolf Hitler – e uma vez quis batizar um álbum com o nome do líder nazista. Um executivo que trabalhou para West disse à CNN que o artista criou um ambiente de trabalho hostil, em parte devido à sua “obsessão” por Hitler.
Esta não é a primeira vez que West entra em conflito com o Twitter. Em outubro, antes de Musk concluir o acordo para comprar a plataforma de mídia social, o Twitter bloqueou a conta de West por causa de um tuíte anti-semita.
– Elizabeth Wolfe, Chloe Melas e Dan Heching, da CNN, contribuíram para este relatório
