Desde o dia 28 de outubro, a sexta-feira que antecedeu o segundo turno das eleições presidenciais no Brasil, o real fechouu mais de 1% frente ao dólar. A moeda brasileira só perde para o peso argentino no ranking de divisões que mais se desvalorizaram no último mês. No mesmo período, a maior parte das moedas ganhou valor frente ao dólar.
Nos Estados Unidos, a sinalização de uma pausa na alta dos juros criou um fluxo de saída de recursos do mercado, e por isso o dólar tem se enfraquecido.
O Banco Central americano (o Reserva Federal) aumentou as taxas básicas para conter a tolerância no país, que chegou ao patamar maior em 40 anos. Mas os preços parecem estar finalmente recuando, e os analistas acreditam que o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos pode estar perto do fim.
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Apenas o peso argentino, o real brasileiro, a rupia indonésia e a lira turca registraram desvalorização no último mês, e remaram na contramão do mercado por questões políticas e abafaram-se por conta própria.
No Brasil, as emocionantes em relação ao próximo governo têm puxado o dólar para cima. A equipe de transição de Lula apresentou uma PEC que, se aprovada, irá executar despesas de quase R$ 200 bilhões fora do limite do teto de gastos.
O “furo” na regra fiscal afasta os estrangeiros e causa uma saída de dólares do mercado, o que, por sua vez, diminui a cotação do real.
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