As lideranças do PSB vêm usando o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin para cobrar mais espaços para a legenda no futuro governo Lula.
O argumento é de que, embora tenha eleito apenas 14 deputados federais este ano, o partido merece ser bem contemplado por ter Alckmin como filiado.
O discurso é que a figura do vice-presidente eleito foi “essencial” para a eleição de Lula e será importante para garantir a “estabilidade” política do governo.
Esses argumentos já foram levados por lideranças do PSB ao próprio Alckmin para pedir que o vice-presidente eleito interceda pela legenda junto a Lula.
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Como vem noticiando a coluna, o PSB mira ao menos três ministérios importantes na gestão Lula: Justiça e Segurança Pública, Turismo e Cidades.
Para isso, no entanto, as lideranças do partido passaram a defender, nos bastidores, que a indicação do senador eleito Flávio Dino para a Justiça seja considerada “cota pessoal” de Lula.
A estratégia do PSB, porém, vem irritando petistas e outras siglas aliadas de Lula. A crítica é de que a sigla tem um apetite por cargas maior do que permite a pequena bancada eleita.
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