O bloco de oposição que vai compor a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a partir de 2023 costurou um acordo e indicou o deputado eleito Ricardo Vale (PT) para ser vice-presidente da Casa. O trato foi fechado com Wellington Luiz (MDB) — um dos candidatos à Presidência da Casa.
Acordo pavimentado caminho para novo presidente da CLDF. Veja como será
No próximo mandato, a oposição será composta por seis parlamentares: Ricardo Vale (PT); Chico Vigilante (PT); Gabriel Magno (PT); Fábio Felix (PSol); Max Maciel (PSol); e Dayse Amarílio (PSB).
Segundo o próprio Ricardo, a indicação foi uma decisão de todos. “O bloco fechado com o Wellington e, se ele conseguir uma maioria, a chance de a gente conseguir a vice-presidência é boa”, disse à coluna. Porém, ele destacou que os profissionais ainda estão em andamento. “Não temos a vitória como certa, estamos construindo”.
Wellington Luiz também confirmou o pacto. “A gente avançou muito em relação à participação dos seis deputados de oposição. Eles ficaram à vontade para apresentar um nome”, revelou.
A oposição também vai pedir que seja indicada para a Presidência de algumas comissões. Segundo Fábio Felix, também membro do bloco, como resultado vão nesta direção. “A esquerda tem que ficar com a vice-Presidência pela força que temos. E o MDB reivindica indicar o presidente. Além disso, tem que distribuir a gestão das comissões numa lógica que respeitem o direito à oposição. Não vamos aceitar ser atropelados”, disse.
Corrida à Presidência da CLDF
Depois que Hermeto Neto (MDB) desistiu de concorrer ao cargo de presidente da CLDF, dois nomes retomaram a corrida: Iolando (MDB) e Wellington Luiz.
Por enquanto, Wellington desponta como favorito. No cenário atual, a futura oposição composta por seis deputados está pendente para o lado de Wellington, assim como parte da base do governador Ibaneis Rocha (MDB). Nas contas do ex-presidente da codhab e apoia seusdores, já seria pelo menos 16 dos 24 votos.
Pelo lado de Iolando, a corrida é para conseguir converter algumas opiniões. Com apoio do Centrão e de uma outra pequena parte da base do governador, ele tem em conta pelo menos os oito que ainda não se comprometeram com Wellington e querem manter a candidatura até o fim.