Após espera de quatro anos, a nova edição da Copa do Mundo da Fifa começou nesta semana, no Catar. Ao todo, 32 havia disputarão o torneio, sonhando em levantar a Taça Fifa no dia 18 de dezembro, quando jogaria a grande final, no estádio de Lusail.
Embora 31 das delegações voltem para suas respectivas casas com a sensação de derrota, isso não significa necessariamente que a viagem será perdida.
Apesar de só um campeão ser coroado, diversos outros recordes permanecerão em jogo durante o mês de disputa. Alguns serão facilmente quebrados. Outros dependerão de habilidade, competência, trabalho em equipe e, claro, uma ajuda da sorte. E, ainda, há aquelas marcas que nenhuma seleção quer perpetuar.
A seguir, o Metrópoles separou alguns recordes que serão perseguidos por times e jogadores que, se não forem campeões, ainda podem sonhar em deixar seus nomes escritos na história da Copa do Mundo.
Arroz de festa
Com 22 e 20 participações em mundiais, Brasil e Alemanha, respectivamente, têm o mesmo número de jogos disputados – 109. Ou seja, quem chegar mais longe no Catar espera com o recorde.
Arroz de festa 2
Aos 35 anos, Lionel Messi chega à sua 5ª Copa do Mundo não só com o sonho de conquistar o seu primeiro mundial, mas também com a possibilidade de se tornar o atleta mais longevo da história do torneio. Com 19 jogos disputados em copas, Messi está a dois de se igualar ao outro grande ídolo argentino do esporte, Diego Armando Maradona, que já esteve em campo 21 vezes em mundial. Ou seja, se tudo correr como o previsto, Messi baterá o recorde na terceira partida da fase de grupos.
Para bater a marca absoluta, porém, Argentina e Messi precisarão fazer uma campanha digna de título e chegar à final. Isso porque o alemão Lothar Matthaus é o detentor do recorde, com 26 jogos da Copa do Mundo no currículo.
carimba
Assim como o histórico rival, Cristiano Ronaldo também vai para o seu quinto mundial. Porém, diferentemente do argentino, o português deixou sua marca em todas as copas que disputou – façanha que só ele e outros três atletas podem se gabar de ter feito: Pelé e os alemães Miroslav Klose e Uwe Seeler. Caso balance as redes no Catar, CR7 será o único jogador a anotar gols em cinco mundiais.
O “dono” da Amarelinha
Neymar tem grandes chances de superar ninguém menos que o Rei do Futebol como o maior artilheiro da história da Seleção Brasileira. Em partidas oficiais, Pelé anotou 77 gols com a Amarelinha, em 92 jogos. O camisa 10 do PSG tem, atualmente, 75 em 121 jogos. Vale lembrar que, nos dois mundiais que Neymar disputou até aqui – no Brasil e na Rússia –, ele marcou quatro e dois gols, respectivamente.
Me incluindo fora dessa
Nem toda perspectiva de quebra de registro é positiva. A França, por exemplo, além dos problemas de contusão que enfrenta com jogadores-chave, vai enfrentar um retrospecto negativo já a partir da fase de grupos.
Nos últimos três mundiais, o campeão da copa anterior não conseguiu passar para o mata-mata do torneio: a Itália, vencedora em 2006, ficou em último lugar, em um grupo com Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia, em 2010; a Espanha, que conquistou o título na África do Sul, não superou Holanda, Chile e Austrália no Mundial de 2014; e a Alemanha, tetracampeã no Brasil, foi lanterna na Rússia, em uma chave com Suécia, México e Coreia do Sul.
A França, atual campeã mundial, está no Grupo D, com Dinamarca, Austrália e Tunísia. Os comandados de Didier Deschamps conseguirão quebrar essa incômoda escrita no Catar?
A maldição do topo
Até hoje nenhuma seleção conseguiu vencer uma Copa do Mundo enquanto ocupava a 1ª posição no ranking da Fifa. O atual dono do posto? O Brasil de Tite.