A Fifa informou que irá investigar o caso envolvendo jornalistas pernambucanos, que foram intimidados no Catar por estarem com a bandeira do estado brasileiro. O grupo foi percebido por pessoas que se identificaram como aguardando.
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À esquerda, jornalistas exibem a bandeira de Pernambuco no Catar; à direita, organização da Copa do Mundo intimida jornalista pela bandeira de Pernambuco – Metrópoles
Instagram/Reprodução
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Torcedor pernambucano com a camisa da seleção brasileira posa com jornalistas conterrâneos e a bandeira do estado
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Kelvin Maciel, da Band Nordeste, assiste à abertura da Copa do Mundo do Catar com a bandeira de Pernambuco
Instagram/Reprodução
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Apesar de estar com uma credencial da Fifa, o jornalista Victor Pereira foi impedido de gravar o conflito, mesmo que portasse a credencial da entidade, que permite que o repórter faça o mesmo no local. O celular de Victor foi tomado e só devolveram após o vídeo ter sido desligado do aparelho.
Chegaram a pegar a bandeira de Pernambuco, jogaram no chão e pisaram. Quando algumas pessoas intervieram e amenizaram a situação.
O vídeo em que eu registro o que fiz com a bandeira fui OBRIGADO a deletar! pic.twitter.com/WUti5vyL9D
— Victor Pereira (@ovictorpereira) 22 de novembro de 2022
A bandeira de Pernambuco foi confundida com o símbolo da causa LGBTQIA+, por conter um arco-íris em seu desenho. O símbolo foi proibido durante a Copa do Mundo do Catar, assim como outros acessórios que fazem menção à comunidade.
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A escolha da Fifa por sediar o Mundial no Catar vem sendo fortemente criticada por conta da postura do país-sede em relação aos direitos humanos, principalmente em relação às mulheres e à comunidade LGBT.
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