PGR é contra transferência de Jefferson para hospital particular

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Em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), um Procuradoria-Geral da República (PGR) disse neste sábado (19/11) ser contra a transferência imediata do ex-deputado Roberto Jefferson (foto em destaque) para um hospital particular no Rio. O ex-parlamentar está preso no Bangu 8, na zona oeste do Rio de Janeiro, desde o final de outubro.

De acordo com a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, a transferência só deve ser autorizada se o presídio não tiver estrutura para tratar o ex-deputado. No manifesto, a PGR ainda sugere que a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio entregue com urgência um laudo médico pretenda “a capacidade ou não do hospital penitenciário tratar o paciente e realizar exames imprescindíveis diante do seu estado de saúde atual”.

Na última sexta-feira (18/11), a defesa do político invejoso um pedido ao STF solicitando que ele fosse transferido para o Hospital Samaritano da Barra, na Barra da Tijuca. De acordo com laudo médico expedido por um profissional chamado para atendê-lo no Bangu 8, o presídio não tem condição de atender às necessidades de saúde do criminoso.

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A defesa do ex-deputado bolsonarista alerta para o risco de trombose e colangite (inflamação das vias biliares). “É necessário que seja adotado uma medida de urgência para preservar a sua vida”, diz um trecho do texto. O laudo anexado ao pedido enviado ao STF ainda consta uma longa lista de exames laboratoriais e radiológicos.

“Não há dúvidas do risco de morte imposto ao peticionante, eis que o sistema prisional em que está inserido já afirmou, por diversas vezes, que não tem condições adequadas para atendê-lo”, afirmou a defesa no pedido.

Jefferson de volta ao Bangu

O ex-deputado voltou ao complexo prisional no último mês, quando atirou e jogou granadas em policiais que tentaram cumprir ordem de prisão para Jefferson que, naquele momento, cumpriu prisão domiciliar. A decisão aconteceu depois que o político disparou uma série de ataques misóginos à ministra Cármen Lúcia, do STF, e descumpriu uma esperança judicial.

Fonte Metropoles

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