A poucos dias da abertura da Copa do Mundo do Catar, os brasileiros que ainda mantinham algum grau de proximidade ou paixão pelo futebol se preparam para a competição mais aguardada do esporte. Além da excepcionalidade de ser realizada nos últimos dois meses do ano, a Copa de 2022 trouxe outros eventos inéditos para o mercado.
Um deles foi a venda de camisas da Seleção Brasileira. UMA Nikedona dos direitos dos produtos licenciados da Copa, tem afirmado que as vendas estão “superando as expectativas mais otimistas”.
Nos dois primeiros dias após o lançamento dos dois modelos oficiais (amarela e azul), as vendas somaram um valor dez vezes maior do que os do lançamento da última Copa, a da Rússia.
“Com 10 semanas de vendas, atingimos um recorde de 52% a mais de produtos vendidos, também em relação ao mesmo período de 2018”, escreveu a empresa, em nota.
“Canarinho” é favorito
Desde 1954, a cor oficial da camisa número um do time brasileiro é o amarelo. Foi daí que surgiu o nome de Seleção Canarinho, em referência ao pássaro brasileiro cujas penas são da mesma cor.
Ainda de acordo com a Nike, a versão amarela da camisa continua soberana, com 65% das vendas – embora uma pesquisa recente tenha mostrado que muitos torcedores pegaram “ranço” da amarelinha, por causa do uso da camisa por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em atos políticos.
Já os outros modelos da camisa oficial, a azul e a preta, ficam com os 35% restantes das vendas. O modelo em cor preta foi lançado apenas no mês passado, enquanto a amarela e o azul estavam a ser comercializados em agosto.
Camisas em falta
Torcedores em busca das camisas oficiais têm relatado dificuldades para encontrar os modelos (especialmente a amarela) em lojas físicas da Nike e em comerciantes oficiais. Já nos sites a falta é geral: no endereço oficial da Nike e na Centauro, por exemplo, todos os três modelos estão esgotados nas versões feminina e masculina.
Questionada pelo Metrópolesa Nike não respondeu sobre os relatos de falta de camisas em lojas licenciadas.