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Aprovados na Polícia Penal processam protesto para acelerar a convocação

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Aprovados no concurso público para a Polícia Penal do DF fazem, nesta sexta-feira (18/11), um protesto em frente ao Tribunal de Contas (TCDF) pedindo agilidade da Corte para analisar o processo que define qual deve ser o calculador usado nas notas dos candidatos. O caso foi revelado pelo Metrópoles em agosto deste ano e mostrou que quase 400 pessoas ficariam de fora com uma das correções adotadas.

Segundo reclamam os concurseiros, desde que todo o imbróglio começou, etapas do certo como Teste de Aptidão Física (TAF), psicotécnico e curso de formação já foram adiadas 4 vezes por aguardar uma definição de lista qual de aprovados será utilizada.

Para efeito de comparação, pelo cronograma original, o curso de formação já deveria ocorrer no próximo mês. Com os atrasos, no entanto, a previsão é para os aprovados só tomarão posse no fim de 2023. Caso haja mais um atraso, é possível que as vagas programadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2023) não sejam contínuas.

A organização espera que cerca de 100 pessoas compareçam ao TCDF entre 13h e 14h para pedir celeridade.

MP já tinha chegado a acordo por uma das decisões

Os 398 candidatos eliminados após uma mudança na maneira de distribuir a classificação de duas questões anuladas na prova do concurso público para a Polícia Penal do DF puderam ser readmitidos no certo. Uma reunião ocorrida entre membros do GDF, Ministério Público (MPDFT) e o Instituto AOCP decidiu que a primeira lista divulgada deve ser definitiva.

A decisão foi tomada no dia 16 de agosto. Segundo o entendimento dos presentes, o mais justo seria atribuir “a avaliação de cada questão anulada a todos os candidatos, inclusive aos que não interpuseram recursos”. Esse entendimento foi possível uma vez que o edital do concurso não tinha detalhes suficientes sobre como funcionaria o compatível de ajuste proporcional.

Desta forma, um novo resultado com a volta do utilizado anteriormente deve ser divulgado nos próximos dias. A reunião foi comandada pelo Promotor de Defesa do Patrimônio Público e Social Fabiano Pelloso.

entender a mudança

O problema começou em 30 de julho, quando foi divulgado um “Comunicado sobre o Resultado da Prova Objetiva”. Até então, a banca já havia divulgado o gabarito da prova realizada em 3 e até mesmo divulgado a lista provisória de quem tinha passado.

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O tal comunicado, de apenas três linhas, dizia “que a anulação de questões da prova objetiva implica no ajuste proporcional ao sistema de pontuação previsto no edital do concurso público” e previa uma nova divulgação de aprovados.

No dia seguinte, 31 de julho, a lista atualizada saiu no site, mas, para a surpresa dos candidatos, o modo de correção havia sido alterado. Ao invés de as duas questões de língua portuguesa anuladas serem dadas como corretas para todos os participantes do certo, os pontos das questões foram divididos entre as outras perguntas do mesmo tema.

Isso significava, conforme mostra a tabela abaixo, que as questões de português passaram a ter um peso maior que todas as outras áreas do conhecimento na prova. Dessa forma, ocorreram casos em que pessoas tiveram o mesmo número de acertos, mas não tiveram a mesma nota.

Usando um exemplo hipotético, é possível entender o problema que afetou boa parte dos excluídos após a nova correção. Com maior peso na língua portuguesa, um candidato que tenha acertado 19 questões em conhecimentos básicos poderia alcançar o mínimo de 20 pontos para se classificar na próxima fase, enquanto que outro que teve maior aproveitamento em outras áreas seria desclassificado.

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Fonte Metropoles

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